Nós vivemos na era das tecnologias da informação e comunicação (TICs), que protagonizam uma revolução digital já bastante estabelecida na nossa sociedade. Nesse cenário, nem precisamos dizer que os equipamentos tecnológicos são muito relevantes, não é? Inclusive, é aí que “entram” os profissionais da Engenharia da Computação.
Afinal, por trás de tudo que ouvimos falar sobre a Inteligência Artificial (IA), os algoritmos etc., estão as máquinas e os sistemas computacionais, que precisam ser cada vez mais modernos no intuito de garantir a sua integração às novas tecnologias. Por isso, o mercado para os engenheiros da computação é muito promissor.
E aí? Quer se aprofundar no tema? Então, continue a leitura e conheça as principais informações sobre o curso de Engenharia da Computação e acerca das possibilidades de atuação!
Como funciona o curso de Engenharia da Computação?
Com uma duração de cinco anos, o curso de Engenharia da Computação tem como principal objetivo formar profissionais que estejam aptos a projetar, a desenvolver e a manter sistemas computacionais e de hardware (a parte física dos equipamentos eletrônicos). Para tanto, há uma estruturação de disciplinas teóricas e projetos práticos, que dão toda a base de conhecimentos de que um engenheiro da computação precisa para atuar com excelência no mercado.
Além disso, a graduação em Engenharia da Computação conta com o estágio curricular obrigatório e um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Quais são as matérias da grade do curso de Engenharia da Computação?
A grade curricular do curso pode variar um pouco, a depender da Instituição de Ensino Superior escolhida por você. No entanto, é fato que as matérias devem atender às diretrizes nacionais para essa formação, abordando os conhecimentos necessários para a atuação profissional na área.
Isso inclui matérias básicas de Matemática e Física, noções de Programação, princípios de Elétrica e Eletrônica, além de Design de Hardware, por exemplo. A seguir, veja algumas das disciplinas do curso de Engenharia da Computação aqui na Universidade São Judas:
- Análise de Fenômenos Físicos da Natureza;
- Medição em Ciências e Representação Gráfica;
- Comportamento Químico e Mecânico dos Materiais;
- Modelagem e Simulação do Mundo Físico-químico;
- Fenômenos Elétricos, Magnéticos e Oscilatórios;
- Modelagem e Simulação de Sistemas Elétricos e Magnéticos;
- Administração e Integração de Operações e Qualidade;
- Resistência dos Materiais e Elementos de Máquinas;
- Sistemas Fluidomecânicos;
- Eletrônica Industrial;
- Sistemas Digitais;
- Programação de Soluções Computacionais;
- Modelagem de Software;
- Ambientes Computacionais e Conectividade;
- Microprocessadores e Microcontroladores;
- Modelos, Métodos e Técnicas da Engenharia de Software;
- Sistemas de Controle e Inteligência Artificial;
- Análise de Dados e Big Data.
Estágio curricular
No curso de Engenharia da Computação, o estágio é obrigatório. Logo, trata-se de um componente curricular necessário para a conclusão da graduação e, consequentemente, para a obtenção do diploma, sendo feito com a supervisão de um professor orientador.
Em outras palavras, estamos falando de uma oportunidade bem valiosa para os estudantes adquirirem experiência prática no campo da Engenharia da Computação, aplicando os conhecimentos teóricos aprendidos durante a graduação em um ambiente de trabalho real. Com isso, torna-se possível desenvolver habilidades técnicas, lidar com equipes multidisciplinares e heterogêneas e ter contato com várias áreas de atuação dentro da Engenharia.
Inclusive, a iniciativa é muito útil para explorar as possibilidades de trabalho e direcionar a sua carreira no futuro, de acordo com as suas maiores afinidades. Já ao final do estágio, o estudante precisa elaborar um relatório com as principais atividades executadas e os aprendizados adquiridos. O documento é submetido para a avaliação do orientador e conta como critério para a aprovação no componente curricular.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O TCC é bastante comum nos cursos superiores. Trata-se de um trabalho final que permite que os graduandos articulem os conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação em um projeto prático e relevante para a área.
Ou seja, os alunos são desafiados a identificar, planejar e executar um projeto de Engenharia que pode envolver pesquisas, desenvolvimento de softwares, design de Hardware e/ou outras atividades — sempre com a orientação de um professor. Então, além de viabilizar a demonstração das competências técnicas, o TCC ajuda os estudantes a desenvolverem habilidades de pesquisa, de resolução de problemas e de comunicação.
Qual é a diferença entre Engenharia da Computação e Ciências da Computação?
Essas duas áreas são bastante relacionadas, mas têm focos e objetivos diferentes. A primeira — Engenharia da Computação — é dedicada à projeção, ao desenvolvimento e ao gerenciamento de sistemas computacionais, incluindo hardwares e softwares.
Em geral, o grande objetivo é integrar a parte física das máquinas e dos equipamentos às mais modernas tecnologias da informação e da comunicação. O curso envolve uma visão bem ampla, abrangendo desde o desenvolvimento de chips e de sistemas embarcados até o design de redes e a criação de aplicativos.
Já a graduação em Ciências da Computação é mais específica e dedicada, principalmente, à parte intangível dos computadores. Isto é, os algoritmos, as estruturas de dados e os softwares.
Portanto, para escolher entre as duas opções, é recomendável levar em conta as suas afinidades. Se você gosta mais de ficar em frente às telas e programar, por exemplo, um curso de Nível Superior em Ciências da Computação é uma boa pedida. Agora, se você também se interessa pelo funcionamento físico dos equipamentos, incluindo a parte elétrica e a eletrônica, vale a pena apostar em Engenharia da Computação.
Quais são as áreas de atuação da Engenharia da Computação?
As responsabilidades de um engenheiro da computação podem variar, dependendo do seu setor de atuação e da sua especialização. Porém, em geral, as principais funções incluem:
- a execução de projetos de hardware — que envolve o desenvolvimento de componentes, como microprocessadores, placas de circuito, dispositivos de armazenamento e sistemas embarcados, abrangendo a seleção das peças adequadas, a criação de esquemas elétricos e de layouts de placas de circuito impresso (PCBs) e a realização de testes e de verificações;
- o desenvolvimento de softwares — que corresponde à criação e à programação de softwares para uma variedade de aplicações, desde sistemas operacionais e drivers de dispositivos até aplicativos de software;
- a integração de sistemas — que equivale à integração entre hardware e software para a criação de sistemas completos e funcionais, representando uma das atuações-chave na Engenharia da Computação, assegurando que todos os componentes funcionarão harmoniosamente com as aplicações;
- o desenvolvimento de sistemas embarcados — que, no mesmo sentido da atividade anterior, abrange a projeção e a programação de sistemas embarcados, que são incorporados em dispositivos específicos, como carros, equipamentos médicos, eletrodomésticos, entre outros;
- a gestão de redes de computadores — já que também é possível que o engenheiro da computação trabalhe com a projeção, a configuração e o gerenciamento de redes de computadores, garantindo uma comunicação eficiente e segura de dados entre os dispositivos;
- o controle e a automação — que envolve a projeção de sistemas de controle para a automação industrial e de processos, incluindo o uso de controladores lógicos programáveis (CLPs) e de sistemas de controle distribuído;
- a segurança da informação — com o propósito de assegurar a proteção de sistemas e de dados contra ameaças cibernéticas, desenvolvendo e implementando medidas de segurança, como firewalls, criptografia e sistemas de detecção de intrusos;
- a manutenção e o reparo — que englobam, por exemplo, a manutenção preventiva e a corretiva em sistemas computacionais, hardwares e softwares.
Além dessas atividades mais gerais, é válido ressaltar que a atuação do engenheiro da computação pode ser mais direcionada a setores específicos. Por exemplo: na área de telecomunicações, o profissional atua com a projeção e a implementação de sistemas de telefonia móvel e de sistemas de transmissão.
Nesse mesmo sentido, outra área muito sensível às inovações — e com uma alta demanda para profissionais graduados em Engenharia da Computação — é a Medicina. No segmento, é possível trabalhar com o desenvolvimento de dispositivos médicos e de sistemas de saúde eletrônicos.
Já na indústria automobilística, por exemplo, a atuação é direcionada à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias automotivas. Ou seja, estamos falando de veículos autônomos, de sistemas de entretenimento para automóveis etc.
Quais são as principais especializações na Engenharia da Computação?
Um profissional já formado pode direcionar a sua carreira a algum campo de atuação específico dentro da área de Tecnologia da Informação (TI) e Computação por meio de uma pós-graduação. Na Universidade São Judas, algumas das especializações disponíveis incluem:
- Ciência de Dados;
- Cloud Computing Corporativo;
- Cloud e Edge Computing;
- Computação Quântica;
- Desenvolvimento de Games;
- Gestão de Projetos de TI e Metodologias Ágeis;
- Governança de TI;
- Inteligência Artificial;
- Segurança da Informação;
- User Experience.
Como está o mercado de trabalho da Engenharia da Computação?
Assim como outros campos da tecnologia, a Engenharia da Computação é muito promissora. Além disso, a graduação na área é uma formação com bastante potencial para quem sonha com oportunidades de trabalho no exterior, visto que muitos países procuram talentos qualificados em âmbito global devido à dificuldade de encontrar especialistas.
Isso mesmo! Fala-se até em um “apagão tech”, ou seja, na falta expressiva de profissionais de TI. Afinal, as formações na área ainda são recentes, mas a demanda não para de aumentar. Por isso, quem se qualifica encontra um terreno fértil!
A propósito, vale a pena destacar os rendimentos médios em alguns campos de atuação relacionados à Engenharia da Computação, de acordo com os levantamentos do Portal Salário, que utiliza os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged):
- Engenharia de Equipamentos em Computação — de R$ 12,4 mil a R$ 28,6 mil;
- Engenharia de Sistemas Operacionais em Computação — de R$ 13,5 mil a R$ 32 mil.
Então, você se identifica com a área? Como vimos, o curso de Engenharia da Computação prepara o profissional para atuar em um mercado bastante versátil e muito promissor no mundo todo. Inclusive, depois dessa formação ampla, você pode tornar o seu perfil ainda mais competitivo com o investimento em uma especialização.
Agora, aproveite para conhecer mais a fundo a graduação em Engenharia da Computação da Universidade São Judas, inscreva-se já no curso e dê o primeiro passo rumo à construção de uma carreira de sucesso!