EAD no Brasil: quando surgiu e quais são as perspectivas?

Difundido em diversas partes do mundo, o ensino a distância tem uma longa trajetória que marcou e continua transformando a área educacional. No entanto, o que dizer quanto ao EAD no Brasil? Você já teve curiosidade de saber mais sobre a história dessa modalidade e acerca do avanço do formato em nosso país?

Bem, é para mantê-lo por dentro do assunto que preparamos este post! A seguir, vamos destacar datas importantes e apresentar o cenário atual para quem se identifica com a rotina de aulas 100% on-line.

Você faz parte desse grupo? Então, que tal conferir os tópicos abaixo e fazer incríveis descobertas? Continue a leitura e informe-se sobre o ensino a distância brasileiro!

Quando surgiu o EAD no Brasil?

Se considerarmos as diferentes formações realizadas por meio dessa modalidade, chegaremos a uma linha do tempo bem extensa. Para se ter uma ideia, o registro mais antigo do ensino EAD no Brasil é de 1904 — época em que os cursos de datilografia por correspondência eram divulgados em classificados de jornais.

A seguir, veja outras datas relevantes do ensino EAD no Brasil:

• 1959 ― criação de escolas radiofônicas que originaram o Movimento de Educação de Base (MEB), que tinha como foco a alfabetização de jovens e de adultos;
• 1966 ― instalação de emissoras de televisão educativas em diferentes regiões do país. Nesse período, o ensino a distância já tinha um peso importante no Brasil;
• 1971 ― lançamento da Associação Brasileira de Teleducação (ABT), que tinha como objetivo capacitar professores por correspondência;
• 1973 ― implementação do Projeto Minerva, um programa de rádio brasileiro que tinha por finalidade educar pessoas adultas. Nessa época, os cursos supletivos foram ao encontro do EAD;
• 1978 ― origem do Telecurso de 2º Grau, que englobava programas de preparo para exames supletivos. As aulas televisivas tinham material de apoio impresso;
• 1994 ― expansão considerável da modalidade em território nacional. Inclusive, foi na década de 1990 que surgiu a primeira legislação específica para o EAD no ensino superior;
• 2000 ― marco para muitas Instituições de Ensino brasileiras, que passaram a ser credenciadas pelo Ministério da Educação (MEC) para ofertar cursos a distância (técnicos, graduações e pós-graduações);
• 2003 ― surgimento das primeiras redes de EAD no país. Nessa época, os alunos recebiam o sinal das aulas ao vivo, por meio de satélite;
• 2010 ― popularização das conexões de Internet estáveis em banda larga, o que contribuiu para a expansão do EAD em grandes redes de escolas técnicas e Instituições de Ensino Superior;
• 2020 ― transformação digital acelerada por conta da pandemia de Covid-19. A partir daí, o número de matrículas em cursos EAD cresceu consideravelmente.

Bastante interessante esse avanço da modalidade, não?! Pois saiba que o formato EAD continua crescendo e viabilizando diplomas a estudantes em todo o país. Os maiores interessados, normalmente, são os indivíduos que precisam conciliar as rotinas de trabalho e de estudo, personalizando os horários de acordo com o tempo disponível de que dispõem.

Qual é a visão das empresas sobre as formações EAD?

Inicialmente, é válido pontuar que não há como saber a percepção de cada corporação — de maneira individual — sobre o ensino a distância. Apesar disso, muitas delas já adotam sistemas e tecnologias para executar as próprias atividades de forma remota. A iniciativa faz com que cada vez mais lideranças estejam familiarizadas com o meio digital e reconheçam o potencial do aprendizado 100% on-line.

Aliás, vale reforçar que, nas instituições reconhecidas pelo MEC, os diplomas EAD têm a mesma validade daqueles concedidos nas modalidades presenciais. Portanto, esses documentos são aceitos para comprovar a qualificação profissional com cursos técnicos, de graduação (licenciatura ou bacharelado) e de pós-graduação.

Hoje, a propósito, diversas organizações conduzem treinamentos e demais atividades a distância — muitas vezes, intercalando essas tarefas com encontros presenciais. Portanto, surge aí uma oportunidade para “testar o desempenho dos colaboradores” em situações que não envolvem o controle por parte de terceiros.

Muitos recrutadores, inclusive, estão cientes de que o ensino a distância exige qualidades valorizadas nas companhias. Entre elas, podemos destacar a organização, a proatividade, a autonomia e a gestão do tempo. Assim, se um profissional obteve o diploma no modelo EAD, é bem provável que esse talento tenha, sim, todas essas características adequadamente trabalhadas.

Indo além, é imperativo lembrar que as empresas também consideram a experiência de cada potencial colaborador ao selecionar os candidatos para compor o quadro de pessoal. Ou seja, ainda que a formação tenha importância no momento de contratar uma pessoa, ela dificilmente será avaliada de forma isolada para a compreensão do perfil profissional.

Então, se não há como generalizar a visão do mercado quando o assunto é o EAD, é recomendável seguir uma das dicas mais valiosas para todo estudante: buscar ser um aluno exemplar e ir além dos conteúdos vistos em sala de aula ― seja em um espaço físico, seja em um ambiente virtual de aprendizagem (popularmente conhecido como AVA).

Como está o ensino EAD no Brasil atualmente e quais são as perspectivas?

As tecnologias empregadas na educação a distância são aprimoradas constantemente. Com melhorias aplicadas ao longo do tempo, as instituições conseguem entregar o mesmo nível de qualidade das formações presenciais. Entretanto, é claro que, como todo processo, o EAD também enfrenta dificuldades em alguns aspectos.

Sabemos, por exemplo, que o acesso à Internet e aos dispositivos necessários para a consulta das aulas e dos materiais não faz parte da realidade de muitos brasileiros. Inclusive, outro desafio é a mudança de mentalidade em relação ao ensino a distância, que, por vezes, é visto como “pouco eficaz” por algumas pessoas.

Apesar desses obstáculos, o ensino EAD no Brasil teve um crescimento de 474% em uma década (entre 2011 e 2021). O dado é do Censo da Educação Superior e mostra a relevância da modalidade — principalmente para as pessoas que demandam uma rotina de estudos mais flexível.

Onde encontrar cursos EAD?

Atualmente, muitas instituições ofertam a modalidade de ensino a distância. Então, independentemente do tipo de curso buscado, você não terá dificuldade para encontrar uma formação 100% digital. O imprescindível é avaliar a reputação da IES e os diferenciais apresentados aos estudantes.

Na São Judas, por exemplo, existem cursos EAD das mais diversas áreas do conhecimento. Assim como as formações de outras modalidades, todos têm uma matriz curricular alinhada às exigências do mercado de trabalho e contam com o suporte de um corpo docente qualificado, composto por mestres e doutores.

Nós, da São Judas, temos muito orgulho em fazer parte das instituições que contribuem para a disseminação do EAD no Brasil. Afinal, muito mais do que garantir um ensino de qualidade, é essencial facilitar o ingresso e a permanência dos estudantes nos cursos ― e isso exige a oferta de modalidades que se adaptam à rotina que cada um mantém.

E aí? Gostou deste conteúdo? Agora, aproveite para conhecer os nossos cursos EAD na São Judas!