Aprenda como usar a nota do Enem para entrar na universidade

SUMÁRIO

Que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um dos principais meios de acesso ao ensino superior, você já sabe, não é? O resultado da avaliação é usado em vários processos seletivos para entrar na graduação, seja de forma direta, por meio de bolsas ou financiamentos. Então, vale muito a pena saber como usar a nota do Enem!

É justamente sobre isso que vamos falar neste post. Continue com a leitura para entender como o seu boletim pode ser usado para entrar na faculdade como substituição ao vestibular, pelo Prouni, pelo Fies. Confira!

Ingresso em faculdade particular com a nota do Enem

É cada vez mais comum que as instituições de ensino superior privadas aceitem a nota do Enem como forma de ingresso direto na graduação. Afinal, o exame cumpre o objetivo de qualquer outro processo seletivo universitário.

Pense bem: os diversos tipos de vestibular existem para que os alunos que entram na faculdade comprovem que estão aptos a passar para a etapa de ensino superior. O resultado do Enem já mostra isso, de modo que ele, por si só, já serve para o ingresso na faculdade, substituindo outras provas de vestibular.

É preciso destacar, porém, que cada instituição de ensino tem critérios e políticas próprias para uso da nota do exame, tudo bem?

Aqui na São Judas, Você pode usar a nota do Enem de qualquer edição que tenha participado nos últimos 10 anos. O processo é o seguinte:

  1. Acesse a página que fala sobre forma de ingresso usando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio
  2. Clique em Inscreva-se, selecione “Enem” como forma de ingresso;
  3. Preencha os dados solicitados, escolha a modalidade e o curso;
  4. Pronto! Nossa equipe entrará em contato para realizar sua matrícula.

Bolsa de estudos pelo Prouni

Já o Programa Universidade para Todos (Prouni) é direcionado a estudantes com baixas condições socioeconômicas e, prioritariamente, que frequentaram escolas públicas.

O objetivo é conceder bolsas de estudo integrais (100%) ou parciais (50%) para que os alunos possam fazer uma graduação privada. Assim, o pagamento das mensalidades deixa de ser um empecilho para a formação superior.

As inscrições ocorrem duas vezes ao ano, normalmente em fevereiro e em junho. Também é importante ficar de olho nas publicações oficiais para não perder o cronograma da edição de seu interesse.

Para participar, os pré-requisitos são:

  • Ter feito uma das duas últimas edições do Enem imediatamente anteriores às inscrições do Prouni.
  • Não ter zerado a prova de redação e ter atingido, pelo menos, 450 pontos nas provas de múltipla escolha (Matemática, Linguagens, Ciências Humanas e Ciências da Natureza).
  • Ter renda familiar bruta per capita (por pessoa), equivalente a até 1,5 salário-mínimo (para bolsas integrais) ou 3 salários-mínimos (para parciais).
  • Não ter diploma de ensino superior, pois o Prouni só é válido para primeira graduação.

Antes, outro pré-requisito era a escolaridade pública. Atualmente, o Prouni também está aberto para alunos que vêm de escolas particulares, mas há uma ordem de prioridade na concessão das bolsas:

  1. Ter feito todo o ensino médio na rede pública;
  2. Ter realizado todo o ensino médio como bolsista integral na rede privada;
  3. Ter cursado parte do ensino médio na rede pública e parte como bolsista integral na rede privada;
  4. Ter feito parte do ensino médio na rede pública e parte na rede privada, com bolsa parcial ou sem bolsa;
  5. Por último, ter completado todo o ensino médio na rede privada sem bolsa.

Além disso, o Prouni pode ser usado por pessoas com deficiência, independentemente da escolaridade. As bolsas também são concedidas a quem dá aulas na rede pública de ensino e quer entrar em um curso de Licenciatura ou Pedagogia, sem qualquer pré-requisito de renda ou escolaridade.

Vale destacar que o critério de seleção em todos esses casos também é a pontuação no Enem. Os candidatos são classificados da nota mais alta para a mais baixa na opção de curso de interesse. Então, são selecionados os primeiros colocados, até o limite de bolsas. Já viu que vale a pena reforçar o plano de estudos, não é?

O Prouni normalmente é usado como forma de ingresso no ensino superior: ao conquistar o benefício, você efetiva a matrícula na respectiva vaga do curso de seu interesse destinada a bolsistas. No entanto, você também pode tentar uma bolsa se já está cursando a graduação, desde que a instituição de ensino tenha adesão ao programa.

Financiamento estudantil pelo Fies

Também direcionado a facilitar o pagamento de mensalidades na graduação privada, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é o programa governamental de financiamento do ensino superior. Ele funciona de forma semelhante a outras linhas de crédito estudantil que existem no Brasil. Ou seja, é similar a um empréstimo.

É como se as instituições bancárias que concedem o financiamento ao estudante pagassem as mensalidades diretamente à universidade. Assim, o aluno deve acertar o valor correspondente diretamente com o banco. E não mais com a instituição de ensino. Esse acerto normalmente é feito em parcelas diluídas ao longo de vários anos.

O Fies se destaca em relação a outras linhas de financiamento estudantil por ter juros mais baixos (que podem chegar a zero) e prazos bastante longos para o parcelamento, de cerca de 12 anos. Além disso, o estudante só começa a pagar os valores depois de se formar, quando, idealmente, já estará inserido no mercado de trabalho.

As inscrições também ocorrem duas vezes ao ano, um pouco depois do Prouni. Em geral, o Fies do primeiro semestre abre em março e, o do segundo, em julho.

Para participar, os pré-requisitos são:

  • Ter feito qualquer edição do Enem a partir de 2010;
  • Assim como no Prouni, ter atingido, pelo menos, 450 pontos de média nas provas objetivas e não ter zerado a prova de redação.

Além disso, é preciso atender aos pré-requisitos de renda. Eles variam conforme a modalidade, que leva em conta critérios econômicos e regionais. Veja:

  • Modalidade I: para estudantes de todo Brasil com renda familiar per capita de até 3 salários-mínimos. Aqui, os financiamentos são com juros zero.
  • Modalidade II: para alunos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com renda familiar per capita de até 5 salários-mínimos, com juros variáveis, mas normalmente mais baixos do que a média do mercado.
  • Modalidade III: para estudantes de todo Brasil com renda familiar per capita de até 5 salários-mínimos, também com juros variáveis.

No Fies, a nota do Enem também é usada como critério de classificação dos candidatos, mas a seleção conta ainda com a etapa de análise de crédito, que é feita diretamente pela instituição financeira vinculada ao programa.

Então, há pré-seleção pela pontuação no Enem. E, em seguida, os selecionados devem levar a documentação junto ao banco para confirmar a contratação da linha de crédito.

Assim como ocorre com o Prouni, o Fies normalmente é usado para ingresso no ensino superior: ao formalizar o financiamento, você efetiva a matrícula no curso vinculado. Porém, se já está cursando, pode se inscrever mesmo assim para tentar acesso ao crédito e financiar o restante das mensalidades.

Após esta leitura, você já sabe como usar a nota do Enem para a formação superior. Como visto, o exame abre muitas portas, tanto para o ingresso na faculdade, como para a permanência nos estudos por meio de bolsas e financiamentos.

Aproveite e inscreva-se já na São Judas para começar sua tão sonhada formação superior!

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